Eis o nosso segredo: ação, reação, interação! Assim, convido todos os integrantes do GEPEF a fazermos um pacto de participação em nossas atividades de formação. Vamos “dar as mãos”! De “mãos dadas” temos um longo caminho a (re)construir em busca da nossa identidade docente.
Mas, afinal: como nos fortaleceremos como professores?
Uma das possibilidades é o nosso grupo, isto é, em seu espaço e tempo de duração, viveremos e seremos produto de nossas relações interpessoais, pois (re)construiremos a nossa história. As nossas escritas, os nossos desejos, as nossas ações, as nossas reações, as nossas interações estarão nos (re)construindo professores. Neste espaço e tempo de duração das atividades do GEPEF poderemos ter atitudes de ausência, de resistência ou de participação. Mas, adotando a atitude de participação, sem dúvida alguma, iremos nos transformar, mediados pelo outro, mediados pelas nossas práticas e significados que daremos às nossas ações. Neste espaço e tempo, poderemos passar por momentos de dificuldades, de angústias, de desestabilizações, talvez até de desilusões, mas, também, passaremos por momentos de alegrias, de satisfações, de encontros, de (re)construções. Entretanto, é assim mesmo, nesse JOGO de inquietudes, estará a (re)construção do nosso ‘ser professor’. E esse processo de (re)constituição de nosso ‘ser professor’ deverá ser feito e refeito a cada dia, a cada tarefa, a cada jornada, mas que em PARCERIA, em meio aos desafios, as conquistas, os temores, os encontros, os desencontros, os conflitos, iremos realizar as buscas no nosso ‘ser professor’, pois somos seres humanos inconclusos, como nos ensina Paulo Freire: “A consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca”.
Assim, se quizermos uma boa formação profissional não podemos simplesmente nos submeter a ocupar espaços que se configuram como simples preenchimento de tempo. Temos que ter uma postura de participação e apoio mútuo, isto é, uma interação verdadeira.... de “MÃOS DADAS”. Não podemos nos prender à ausência e sim, nos prendermos à vida humana, pois ninguém sobrevive isoladamente neste mundo, pelo menos o ser humano. Desta forma, devemos nos “dar as mãos”. VAMOS DE “MÃOS DADAS” (RE)CONSTRUIR A NOSSA IDENTIDADE DE PROFESSOR!
6/3/2012
Prof. Dr. Hugo Norberto Krug
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